top of page

LEMÚRIA NA VISÃO DOS TEÓSOFOS 

 

 

 

Ao longo do século XIX, os seguidores das teorias de Madame Blavatsky, em sua Doutrina Secreta passaram a acreditar numa versão diferente da História do Mundo que encontrava respaldo na teoria geológica do Catastrofismo anteriormente referida. Esses indivíduos, influenciados por ideais pré-fascistas, defendiam que a raça humana havia passado por quatro estágios pré-evolutivos, se encontrando no quinto estágio. Embora algumas raças do quarto estágio (e, portanto, menos evoluídas) ainda coabitassem com as do quinto estágio, notadamente os judeus. Para esses teosóficos, a quarta raça seria muito semelhante à quinta e teria habitado principalmente em Atlântida. A terceria raça, contudo, seria bem diferente e, tendo habitado a Lemúria, teria esqueleto cartilaginoso, três olhos (sendo um na nuca, hoje atrofiado, tendo dado origem à glândula pituitária (atualmente conhecida como hipófise), mãe dos poderes paranormais de tal raça que, contudo, seria muito belicista e pouco desenvolvida intelectualmente). A segunda raça teria sido semi-etérea e a primeira raça não seria tangível, sendo feita de éter, no sentido metafísico da palavra. O principal seguidor de Blavatsky e maior propagador dessas histórias sobre a Lemúria foi W. Scott Eliott, em seu livro “Lendas de Atlântida e Lemúria”.

 

 

CRÍTICAS ÀS TEORIAS DOS CONTINENTES DE MU OU LEMÚRIA 

Como nos outros casos, as fontes citadas pelo coronel eram intangíveis. As comunicações com o sacerdote hindu, por exemplo, eram feitas por “telegrafia cósmica”, o que eliminava correspondências ou outros documentos escritos. Tampouco se viram textos em naacal ou suas transcrições.

A maioria dos cientistas considera hoje continentes submergidos uma impossibilidade física, dado a teoria da Isostasia.

 

CRÍTICAS À HIPOTESE DA EXISTÊNCIA DE ATLÂNTIDA 

 

Há somente uma fonte primária clássica de toda a complexa mitologia da Atlântida, que se torna, portanto, uma pirâmide de cabeça para baixo, construída a partir de um único ponto de referência. Esse ponto é Platão. Os demais relatos de outras civilizações (especialmente as pré-colombianas) não estão facilmente acessíveis, e o resultado das traduções é controverso.

 

O relato platônico foi um ouvir dizer de ouvir dizer. Ele afirmou que Sócrates ouvira a história de Crítias, que a ouvira em terceira mão do seu bisavô Drópida, que a ouvira de seu parente, o semilendário legislador ateniense Sólon, que a ouvira de uma sacerdotisa de Ísis no Egito, 150 anos antes de Sócrates. A sacerdotisa afirmara ter havido um grande império ateniense há nove mil anos, isto é, perto de 9.600 a.c., quando, na realidade, nem existiam antenienses. Segundo ela, essa potência ateniense entrara em conflito com o império de Atlântida, que fora fundado pelo deus do mar, Poseídon, num continente do oceano ocidental.

 

Outros afirmam também que a história da Atlântida não seria nada mais do que um produto da imaginação fértil de Platão, que ele teria escrito a história da Atlântida para criticar a sociedade da época, já que a Grécia antiga era uma nação muito desenvolvida, e como toda nação desenvolvida, teria também suas corrupções. O arquétipo da Atlântida (e das diversas “sociedades desaparecidas”) contém todos os elementos comuns a mitos de todas as épocas e culturas [o que na verdade é característica comum aos arquétipos]: preceitos morais e advertências contra abusos de poder e à presunção quanto à capacidade criativa dos homens, o drama da catástrofe, a Queda de um paraíso perdido, e outra versão do Dilúvio.

 

As provas “científicas” do mito da Atlântida sempre provaram ser demasiado não-científicas para serem levadas a sério. Uma prova típica foi a proposta do geólogo francês Pierre Termier de que o taquilito vitroso recuperado do leito do Atlântico a 3 km de profundidade deve ter vindo originalmente de vulcões acima da terra, porque somente no ar esse material de lava se resfria bastante rápido para formar vidro não cristalino. Mais tarde, foi demonstrado que esse material se forma tanto no ar como sob a água, mas, mesmo assim, os adeptos da Atlântida ainda citam a teoria errônea de Termier para “provar” o mito.

 

Uma civilização comerciante, como a descreve Platão, com tecnologia avançada para a época, e com diversas colônias extracontinentais, a qual, todavia, existiu por centenas de anos sem ultrapassar as fronteiras do próprio continente! E embora tenha havido freqüentes ondas de migração no período de decadência atlante (América, Índia, Egito etc.), os sábios atlantes nunca levaram essa tecnologia consigo! Em pouco tempo, as colônias atlantes voltaram ao nível dos carros de bois e das jangadas, e o homem ao estágio pós-primata!!!

 

Talvez o nome de Atlântida tenha sido sugerido a Platão pela sua leitura de Tucídides, que mencionava um dilúvio provocado por um terremoto que destruiu um forte ateniense na pequena ilha de Atalanda (cujo nome vem da caçadora heróica da mitologia grega) e “danificou um dos dois navios que estavam atracados no porto”. Estrabo disse que a ilha de Atalanta fora partida em duas, criando com isso um canal navegável no golfo.

Platão conta uma versão mais metafísica da história de Atlântida em “Critias”.

 

Pelos registros egípcios, Keftiu (Creta) foi destruída pelos mares em um apocalipse. Parece que Sólon trouxe as lendas de Keftiu para a Grécia, onde ele passou para seu filho e seu neto. Platão provavelmente traduziu “a terra dos pilares que sustentam o céu” (Keftiu) como a terra do titan Atlas (que segurava o céu).

 

Comparações com os antigos registros antigos de Keftiu identificam um número de similaridades com a Atlântida de Platão. Quando Platão identificou a localização da terra que ele havia chamado Atlântida, ele a colocou no oeste – no Oceano Atlântico. Na verdade, a lenda egípcia colocava Keftiu a oeste do Egito, mas não necessariamente a oeste do Mediterrâneo. Descrevendo Atlântida como uma ilha (ou continente) no oceano Atlântico, suspeitamos que Platão estivesse simplesmente equivocado em sua interpretação da lenda egípcia que ele estava recontando. A ilha nação de Keftiu, lar de um dos quatro pilares que sustentavam o céu, era considerada uma gloriosa civilização avançada que foi destruída e afundou no oceano.

 

OUTRAS EVIDÊNCIAS

 

 As obras de Platão não são os únicos relatos que existem de um país perdido no meio do oceano Atlântico, que, por certo, deve seu nome a este continente desaparecido. Para aqueles que alegam que a Atlântida de Platão era uma analogia velada sobre a corrupção da Atenas, argumenta-se que o renomado filósofo não escreveria uma parábola tão complexa, em três volumes, criando toda uma civilização, tecnologia e cultura, que em nada faz paralelo com o mundo grego, envolvendo o nome de um grande líder político (Sólon) e seu neto (Crítias), com a real possibilidade de contrariar os interesses de seus descendentes. Além do mais suas descrições da tecnologia de Atlântida se encaixam perfeitamente nas descrições do MahaBahata hindu.

 

Existe uma diferença entre lenda e mito, o mito é uma história que realmente nunca aconteceu, mas a lenda é uma história real, “colorida” pela sucessão da narrativa emotiva, ao longo do tempo.

Outros pensadores gregos, como Aristóteles e Plínio, argumentaram sobre a existência da Atlântida, enquanto que Plutarco e Heródoto, considerado por alguns como o maior dos historiadores antigos, escreveu sobre a misteriosa civilização da ilha no Atlântico como um fato histórico. Um manuscrito intitulado “A Respeito do Mundo” e atribuído a Aristóteles evidencia a crença em outros continentes. O antigo historiador grego Diodoro da Sicília (séc. I a.C.), escreveu que milhares de anos antes dos fenícios, havia uma imensa ilha atlântica (no local em que Platão descreveu que a Atlântida estava), e os atlantes eram vizinhos dos líbios; também mencionou que eles tiveram uma guerra com os amazônicos! Dentre outras afirmações e registros, descreveu a Atlântida como uma “ilha de tamanho considerável e situada no oceano a uma distância de alguns dias de viagem da Líbia (entende-se Líbia a África conhecida até então) para o oeste e cujo povo era chamado Atlatioi.

 

Homero (sec. VIII a.C.) em sua Odisséia, refere-se a Scheria, uma ilha afastada no oceano, que ficava depois das Colunas de Hércules a oeste, onde viviam os faécios, “os mais famosos homens”… Faz também uma outra referência à cidade de Aleino, a qual segundo suas descrições, lembra em muito a Atlântida de Platão. Também em sua Odisséia, Homero se refere a duas tribos, uma chamada Atarantes e a outra Atlantes, a qual o nome derivada de uma montanha cônica e arredondada chamada Atlas. Dizem que era tão alta, que seu cume nunca poderia ser visto, pois as nuvens jamais o permitiriam.

Tucídides (460 – 400 a.C.) nas Guerras do Peloponeso descreveu terremotos e inundações as quais destruíram cidades e ilhas e menciona uma terra a qual também fora atingida chamada Atalante.

 

E mais dezenas de outros registros de historiadores famosos assim como Heródoto (século V), Apolodoro (século II), Teoponipos (século IV a.C.), Tertuliano (160 – 240), Philo Judaeus (20a.C. – 40 a.D.), Aelius (Claudius Aelianus – século III). Como podemos ver, era crença comum os habitantes do antigo mundo mediterrâneo acreditar no afundamento de uma grande ilha continente a oeste dali e também em invasões e dominações de um povo mais desenvolvido.

 

A Atlântida se tornou parte do folclore em todo o mundo, foi colocada em mapas oceânicos e buscada pelos exploradores.

 

Também na Bíblia, Ezequiel dedica várias passagens de seu livro a um arquipélago ao qual denomina de “Ilhas Tarsis”. Fala de suas riquezas, e de uma completa decadência, e por último o aviso de Deus: “farei subir por ti o abismo e muitas águas te cobrirão” (Ez. XXVI-19). E prosseguindo com o texto de Ezequiel (XXVI e XXXII): “… Disse o senhor: E fazendo lamentações sobre ti, dir-te-ão: como pereceste tu que existias no mar, ó cidade ínclita, que tens sido poderosa no mar e teus habitantes a quem temiam? Agora passarão nas naus, no dia da tua espantosa ruína, e ficarão mergulhadas as ilhas no mar, e ninguém saberá dos teus portos; e quanto tiver feito vir sobre ti um abismo e te houver coberto com um dilúvio de água, eu te terei reduzido a nada, e tu não existirás, e ainda que busquem não mais te acharão para sempre…”. Também o profeta Isaias fala do desaparecimento da Atlântida com palavras bastante diretas: “… Ai da terra dos navios que está além da Etiópia; do povo que manda embaixadores por mar em navios de madeira sobre as águas. Ide, mensageiros velozes, a uma gente arrancada e destroçada; a uma gente que está esperando do outro lado, e a quem as águas roubaram suas terras…“(Is XVIII , 1-2).

 

O Dilúvio narrado no Gênesis era um mito comum tanto aos babilônios, assírios, persas, egípcios, gregos, italiano quanto às cidades-Estado da Ásia Menor – sem mencionar os povos do Mediterrâneo, Golfo Pérsico, Mar Cáspio e até mesmo Índia e China. A lenda de Tamandaré, dos índios guaranis, também retrata um dilúvio e a salvação de um casal no alto de uma montanha;

 

O Livro de Enoch consagra 105 capítulos aos “anjos” descidos do céu para desposar as belas terrestres. Quem eram esse “anjos?

Gilgamésh* se lamenta do destino de alguns homens para os quais teria sido melhor morrer por causa da fome, que em conseqüência de um dilúvio. De forma parecida se refere o Alcorão (livro sagrado dos muçulmanos) às pessoas de Ad, uma raça muito avançada, que havia construído a cidade das colunas e que foi aniquilada por Alá por causa de sua maldade.

 

No fim do século passado foram descobertas, na colina de Kuyundjik, no Kazaquistão, doze placas de argila, escritas em acádico, que descrevem uma epopéia heróica: o Poema de Gilgamés, tido como o texto mais antigo da humanidade escrita por volta de 2.500 anos antes de Cristo. Gilgamés foi rei de Uruk na Babilônia, hoje Iraque. O vitorioso herói seria dois terços deus e um terço homem, realiza uma série de proezas e feitos fantásticos. O poema contém o relato exato do dilúvio, precedendo em séculos as primeiras versões manuscritas da Bíblia e do mito de Noé. Na epopéia de Gilgamesh, Noé é chamado de Utnapisti. É considerada como fonte de onde deriva o texto do Gênesis hebreu.

Gilgamés

 

O caso é que em quase todas as civilizações, incluída a tibetana, a egípcia, a hindu, a mesopotâmica, maia, pré-inca e chinesa sempre aparece um povo desaparecido sob as águas do mar, cujos sobreviventes, que se anteciparam à eminente catástrofe, se espalharam pelo mundo.

 

Os índios, especialmente os maias e astecas, diziam ter vindo de uma ilha situada no meio do oceano, mais além do Golfo do México, à qual os astecas chamavam Aztlan, na qual reinava um soberano conhecido como Atlanteoltl, e os maias de Tollan. Artistas maias e astecas esculpiram elefantes, quando na América nunca existiram estes animais [Platão descreve um animal similar ao elefante na Atlântida].

 

As lendas maias falam de um povo que chegou por mar para a fundação de uma civilização. Antigos escritos dos astecas e dos maias, como o Chilam Balam, Dresden Codex, Popuhl Vuh, Codex Cortesianus e Manuscrito Troano também foram traduzidos como histórias da destruição da Atlântida e Lemúria.

 

Os sacerdotes Maias tinham tabelas para prever os eclipses. Mas há algo muito estranho sobre os Maias: aparentemente, eles nunca dominaram o uso da roda. Eles visualizavam a eternidade como nenhum outro povo. Pensavam em milhares de anos adiante, mas nunca aprenderam a pesar um saco de grãos. Essa sofisticada civilização foi extinta por não desenvolver métodos básicos de agricultura de subsistência. O que pergunto é: se eles herdaram uma parte de seu conhecimento de uma civilização mais antiga e sábia?

 

O Popol Vuh, o livro sagrado dos Maias, fala de ondas gigantes, dilúvios, céus escuros durante meses, uma chuva escura e gelada, e granizo.

 

Este rosto enorme foi esculpido pelos Olmecas, do México. Acredita-se que ele tenha pelo menos 2.000 anos. Sua aparência é inconfundivelmente africana. Mas os negros só viriam para a América após a chegada de Colombo.


As “grandes cabeças”, encontradas na Bolívia, Três Zapotes, com traços e feições da raça negra assim como as estátuas da cultura olmeca. Crê-se que tenham ao menos 2.000 anos. Inequivocamente têm características africanas. Todavia, se supõe que os negros não chegaram à America senão depois de Colombo. Os olmecas, como eram chamados, ostentavam traços diferentes dos da população nativa e também guardam semelhanças impressionantes com as feições da esfinge do Egito. Estátuas e cerâmicas da cultura maia representando homens brancos com nariz semita, roupas sapatos e elmos completamente diferentes dos usados pelos maias são mais provas de que perdemos algo de nossa história.

 

O “disco do sol” dos astecas fala de quatro ciclos de destruição. Por dilúvio, fogo, vento, por sangue e guerra. E prevêem o fim do mundo por uma sublevação das entranhas da Terra.

 

Mitos de outros lugares da América antiga falam de grandes dilúvios e uma inundação de fogo de erupções vulcânicas e terremotos. Eles falam, com um realismo perturbador, de um passado que não nos lembramos nem esquecemos completamente.

 

Mas ainda existe mais? A cada ano pode contemplar-se um grande grupo de aves que se dirigem em formação ao centro do oceano Atlântico e que revoam desesperadamente por cima das águas, como querendo pousar sobre elas. Seu instinto as levou ali. O mesmo acontece com outros animais, como os lemines, um pequeno grupo de roedores escandinavos que periodicamente, a cada três anos e meio, quando sua população cresce excessivamente, eles atravessam o país até chegar ao mar, nadando para o oeste, , para ir em manada morrer no centro do Atlântico. Lendas locais afirmam que os lemos tentam nadar para uma terra que existia a oeste, onde havia comida em abundância. Pássaros migratórios que cruzam o oceano da Europa para a América do Sul, quando se aproximam dos Açores, começam a voar em círculos concêntricos, como se procurassem uma terra onde estivessem acostumados a pousar para descansar e se alimentar. Não a encontrando, seguem viajem. Isso também acontece na viajem de volta.

 

Existem na Bretanha antiqüíssimas “avenidas” de menires as quais descem pelo litoral do Atlântico e continuam sob o mar? Alguns estudiosos acreditam que estas devam levar à cidades gaulesas que agora jazem sob o mar…

 

Curiosamente, Groelândia significa “terra verde”, o que é um paradoxo em nossos dias ao estar completamente coberta de neve e gelo praticamente todo ano. Mas a arqueologia descobriu restos de culturas tropicais, arados e outros utensílios que indicam o uso contínuo da agricultura e, portanto, a existência de um clima muito mais benigno

 

 

Groelândia

Existe uma quantidade enorme de dados que, processados com radiocarbono 14, confirmam uma repentina mudança na estrutura climática do planeta: o bosque petrificado de Wisconsin (EUA); os mamutes congelados encontrados na Sibéria, nos quais foram encontrados ervas sem digerir em seus estômagos (o que é prova da súbita morte dos animais por causa de um repentino esfriamento global). Essas e outras evidências apontam para uma catástrofe que se desenvolveu rapidamente e ao mesmo tempo em todo o planeta.

 

As construções milenares distribuídas por muitos lugares do globo, construções verdadeiramente colossais, não teriam sido possíveis sem o concurso de alguns conhecimentos geométricos e técnicos superiores, que surgiram em todos os continentes, em civilizações que aparentemente desconheciam princípios elementares de física, ou que levavam uma vida dedicada ao comércio, à agricultura ou outra atividade distinta, a qual não justifica o interesse por obras tão monumentais! Tanto os aquedutos incas quanto os da Ásia Menor tem o mesmo desenho, e a conhecida pirâmide escalonada do Egito também pode ser encontrada na arquitetura pré-colombiana da América. As pirâmides são um tipo de construção muito extensa. Elas são encontradas não somente no Egito, mas também na China e na América Central, mostrando a interligação dessas culturas no passado. Como tal conhecimento chegou a culturas tão distintas e em lugares tão distantes do globo? O que interliga todas essas civilizações antigas? A única resposta que melhor responde a essas perguntas, e outras a respeito do mundo antigo, é a existência da Atlântida.

 

Ambos demonstravam um conhecimento da astronomia assustador expresso nos grandes monumentos sagrados que construíram. Apesar de não conhecerem a polia ou a roda, podiam construir usando grandes pedras muito bem encaixadas em um estilo único, com ângulos em forma de L e prensas de metal. Ambas usavam a mumificação para preservar e honrar seus mortos. Aqui foi encontrado um novo e estarrecedor indício, quando a Dra. Balabanova, da universidade alemã de Ulm descobriu que muitas múmias egípcias continham cocaína e nicotina, nativas da América do Sul. “Recebi muitas cartas ameaçadoras e ofensivas, dizendo que isso era um absurdo, que eu estava inventando. Que era impossível, porque foi provado que antes de Colombo, essas plantas só eram encontradas na América.” Ela repetiu a pesquisa em centenas de múmias e provou sua teoria. Será que, em um passado distante, marinheiros influenciaram culturas nos dois lados do Atlântico? A idéia é até mesmo sugerida pelo que não está lá.

 

Curiosamente, os egípcios antigos eram imberbes (não possuíam pêlos faciais), mas os seus deuses eram representados com longas barbas, e os faraós, em determinados ritos, usavam uma espécie de barba decorativa.

 

Consta que existe um registro o qual descreve uma expedição enviada por um faraó da Segunda Dinastia para descobrir o que aconteceu à Atlântida e descobrir se ainda restara alguma coisa. Segundo o que pode ser levantado, a expedição voltou cinco anos depois, sem cumprir a missão.

 

A verdadeira questão aqui é: se existiu uma civilização antiga, ainda não identificada, que influenciou o Egito, o México e a América do Sul, deixando sua marca, ainda que difícil de ser reconhecida no conhecimento? Analisando as provas isoladamente, cada uma revela muito pouco. Mas vamos analisar todos esses elementos juntos.

 

Ambos os lados tinham pirâmides enormes, alinhadas com os pontos cardeais, incorporando conhecimentos sofisticados da matemática.

Hieróglifos fenícios foram encontrados em numerosas ruínas nas selvas da América do Sul e são tão antigas que as tribos indígenas próximas perderam as lembranças de quem as construiu.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Inscrições fenícias no Brasil

O famoso continente submerso tornou-se conhecido por muitos nomes legendários – tais como Campos Elísios, pelos gregos; Campos dos Papiros (Sekhet Aaru), pelos Egípcios; Aztlan, pelos Maias; Rutas, pelos Hindus. Da mesma maneira, o Paraíso, local onde várias civilizações dizem ser a origem dos deuses, era Atlântida.

 

Dois sacerdotes católicos, o bispo espanhol Diego de Landa e o abade francês Charles de Bounbourg, ajudaram a reforçar o mito atlante. O primeiro, famoso por estudar as tradições mesoamericanas no fim da vida, após ter queimado praticamente todos os códices maias (poupou apenas três), observou num relatório que os habitantes do Yucatán diziam ter ouvido de seus ancestrais que sua península fora ocupada por um povo originário do leste, “ao qual Deus salvara, abrindo 12 passagens através do oceano”.

 

Os estudos de Landa sobre a escrita maia – cuidadosos para a época, mas não comparáveis aos trabalhos contemporâneos – serviram de base para Bounbourg tentar traduzir os códices em 1864. Resultado: um deles narrava uma catástrofe que levara ao afundamento de uma ilha chamada Mu, tal qual Platão descrevera no caso da Atlântida.

Como atesta o documento que faz parte da famosa Coleção Plongeon (manuscrito troano), existente no Museu Britânico, em L

londres:

No ano 6 de Kan, o 11 de Muluk, mês de Zac, ocorreram horríveis terremotos que continuaram sem interrupção, até o 13 Chuan. O país das lamas de barro, a terra de Mú foi sacrificada. Depois de duas tremendas convulsões, ela desapareceu durante a noite, sendo constantemente sacudida pelos fogos subterrâneos que fizeram com que a mesma tivesse tão trágico destino. O solo, continuamente influenciado por forças vulcânicas, subia e descia em vários lugares.

 

Por fim, a superfície cedeu. As regiões foram então separadas umas das outras , e depois dispersas. Dez países separaram-se e desapareceram, levando consigo 64 milhões de habitantes. Isto se passou 8060 anos antes da composição deste escrito”.

Na tradição oral de muitos povos antigos, nos relatos de textos bíblicos, em documentos toltecas e nos anais da doutrina secreta, existem coincidências que nos fazem crer que outrora existiu um continente no meio do Oceano Atlântico, que um dia foi tragado pelas águas revoltas.

 

O grego Kantor relata uma visita ao Egito, onde ele viu uma coluna de mármore com hieróglifos sobre a Atlântida.

 

O historiador grego Ammianus Marcellinus escreveu sobre a destruição da Atlântida.

 

O historiador grego Timagenus escreveu sobre a Guerra entre a Atlântida e a Europa e disse que as tribos da antiga França diziam que ela era seu lar original.

 

Theopompos, um historiador grego, escreveu sobre o enorme tamanho da Atlântida e suas cidades de Machimum e Eusebius e sobre uma idade de ouro, sem doenças e sem trabalhos manuais.

Os bascos da Espanha, os guals da França, as tribos das Ilhas Canárias e dos Açores, uma tribo na Holanda e dezenas de tribos indígenas, todas falam de suas origens em uma grande perdida e submersa terra atlântica.

 

Os irlandeses tinham tanta certeza da existência da “Ilha de São Brendan” (como era chamada por eles), que foram realizadas 6 (seis) expedições a fim de encontrá-la, além de tratados para dividi-la quando assim a fosse. E os gauleses, habitantes da antiga Gália, acreditavam que haviam sofrido invasões de um povo cuja terra natal era uma ilha a qual afundara no meio do oceano.

 

As Ilhas Sandwich, a Nova Zelândia e a Ilha da Páscoa estão separados entre si por uma distância de mil e quinhentas a mil e oitocentas léguas, e os grupos das ilhas intermediárias, Viti (Fidji), Samoa, Tonga, Fortuna, Ouvea, as Marquesas, Taiti, Pumuta, as ilhas Gambier, distam daqueles pontos extremos de setecentas ou oitocentas a mil léguas. Todos os navegantes são unânimes em dizer que os grupos extremos e os grupos centrais não podiam comunicar-se entre si em virtude de sua posição geográfica e dos insuficientes meios de que dispunham. É fisicamente impossível transpor semelhantes distâncias numa piroga… sem uma bússola, e viajas durante meses sem provisões. Por outra parte, os aborígenes das Ilhas Sandwich, de Viti, da Nova Zelândia, dos grupos centrais de Samoa, de Taiti etc., jamais haviam se conhecido e nunca tinham ouvido falar uns dos outros, antes de chegarem os europeus. No entanto, cada um desses povos afirmava que a sua ilha outrora fazia parte de uma imensa superfície de terras que se estendia para o ocidente em direção à Ásia. Confrontando indivíduos de todos esses povos, viu-se que falavam a mesma língua, tinham os mesmos usos e costumes e adotavam a mesma crença religiosa. E à pergunta: Onde está o berço da vossa raça? – limitavam-se, em resposta, a estender a mão na direção do sol poente.

 

Deuses como Osíris, Viracocha e Quetzacoatl poderiam ter sido pessoas que vieram de longe? Sobreviventes de um dilúvio que destruiu seus lares e civilizações?

 

Mas há outra evidência. Existem velhos mapas revelando que antigos navegadores tinham um conhecimento sobre o globo que nunca foi explicado.

bottom of page