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ATLÂNTIDA NAZISTA 

 

A ligação entre a Atlântida e o ocultismo teve desdobramentos importantes também entre os nazistas. Apreciadores da idéia de uma civilização desenvolvida no hemisfério norte, da qual a raça ariana seria a sucessora, eles cultivaram com afinco suas interpretações sobre os atlantes, e um instituto criado por Himmler abriu bastante espaço para pesquisas sobre o tema. Os Teutões de uma forma geral e os Povos Germânicos de uma forma particular serviram de base para a crença na Raça Ariana, e da sua superioridade sobre todas as outras. Foram sugeridas diferentes origens para o ínicio desta raça superior, desde a Atlântida, Thule na Escandinávia, Hyperborea na Grécia e Shambhala no Tibete. Outro pensamento dominante era o de que esta raça superior tinha sido enfraquecida por se misturar com outras raças “inferiores”. A Sociedade Ahnenerbe era um ramo das SS, dedicado principalmente à pesquisa de provas da superioridade da raça ariana, mas também envolvida em práticas de ocultismo. Fundada em 1935 por Himmler, esta Sociedade esteve envolvida na busca da Atlântida e do Santo Graal.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ATLÂNTIDA NO OCEANO ATLÂNTICO 

 

A maioria das buscas está focada no oceano Atlântico, afinal de contas, Platão disse que Atlântida estava no oceano Atlântico.

 

Alguns teóricos sugerem que Atlântida seria uma ilha sobre a Dorsal Oceânica (espécie de cordilheira submarina), que – no caso de não ser hoje parte dos Açores, Madeira, Canárias ou Cabo Verde – teria sido destruída por movimentos bruscos da crosta terrestre naquele local. Ao longo destas colinas submarinas, encontram-se uma enormidade de ilhas vulcânicas que vão de pólo a pólo. Ao norte em plena região ártica temos, as ilhas Pássaros, Jan Mayen e Islândia, mais o sul pouco acima do trópico de câncer encontramos o arquipélago de Açores, Ilha da Madeira e Cabo verde, mais ao sul temos Santa Helena e outras menores; próximo da Antarctica destacamos as ilhas de Érebo, Martinica. Desta forma, Atlântida pode ter se constituído numa destas formações marcadas por intenso vulcanismo.

 

Essa teoria baseia-se em supostas coincidências, como a construção de templos em forma de pirâmide na América, semelhantes às pirâmides do Egito, fato que poderia ser explicado com a existência de um povo no meio do oceano que separa estas civilizações, suficientemente avançado tecnologicamente para navegar à África e à América para dividir seus conhecimentos. Esta posição geográfica explicaria a ausência concreta de vestígios arqueológicos sobre este povo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ATLÂNTIDA NO CARIBE 

 

Muitos acreditam que a área do Triângulo das Bermudas é o local da cidade perdida de Atlântida e dos restos de suas avançadas tecnologias. As expedições nas Bahamas estendem-se por um período superior a 40 anos.

 

Ruínas das construções de Atlântida seriam responsáveis pelos misteriosos fenômenos do chamado Triângulo das Bermudas? É o que afirmava o famoso vidente Edgar Cayce. Dizia ele que essa civilização tinha um poderoso cristal que canalizava energias cósmicas, e que agora jaz no fundo do mar.

 

O mais célebre dos descobrimentos feitos na zona é, sem dúvida, o “Caminho” ou “Muralha” de Bimini (uma ilhota do arquipélago das Bahamas, situada a somente cinqüenta milhas de Miami), descoberto pelo doutor J. Manson Valentine em 1968. Esta enorme construção é composta por gigantescos blocos de pedras com 70 a 80 metros de comprimento, debaixo de 6 a 7 metros de  água, dispostas a modo de caminho, plataformas ou muralhas. O grande vidente Edgar Cayce já anunciara em 1940 a descoberta das muralhas submersas Bimini, nas Bahamas.

 

No Instituto de Antiguidades das Bahamas é exibida esta laje extraída de uma construção submarina. Os dados proporcionados pelo C-14 nos levam a 8.000 anos a.C.

Mapas submarinos detalhados da região revelaram que não há vestígios de formações ou construções maiores do que alguns poucos metros. As evidências geológicas tornam impossível a existência de um continente ou uma grande ilha submersa na região caribenha. Um geólogo tomou amostras do interior das pedras e determinou que eram formações naturais das praias. A assim chamada “muralha de Bimini” são formações naturais muito comuns de serem encontradas no fundo do mar, e existem formações idênticas nas praias da região.

 

Os defensores da Teoria de Atlântida se defendem e afirmam que o intervalo entre os blocos são muito regulares, e que têm sido encontrados colunas de mármore. A pesquisa se concentra na maior das ilhas das Bahamas, Andros, onde descobriram uma estrutura parecida com o caminho de Bimini, porém muito maior, lhe chamaram de Plataforma de Andros (2003), que deve ter permanecido oculta até que um furação em 1992 passou pela região. Na costa ocidental de Cuba, foi encontrado algo que parece uma cidade, a 600 m de profundidade; arqueólogos que viram o vídeo da expedição, que procurava navios antigos, dizem ter visto inscrições.

 

Através de uma assombrosa fenda no fundo do oceano, situada na Cordilheira Média do Atlântico (à direita, ao centro), rocha fundida em ebulição contribui para a deriva continental. Nenhum continente atlântico poderia ter desaparecido nesta área, porque os continentes deslocaram-se lateralmente enquanto nova rocha ígnea formava o fundo do oceano.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ATLÂNTIDA NA GRÉCIA

 

Para muitos, o lugar mais lógico para buscar Atlântida era a Grécia, onde viveu Platão. Para alguns arqueólogos e historiadores, Atlântida poderia ser uma mitificação da cultura minóica, que floresceu na ilha de Creta até o final do século XVI a.C. (que, se Platão equivocou-se quanto à localização, tem muitas chances de corresponder às terras descritas). Os ancestrais dos gregos, os micênicos, tiveram, no início de seu desenvolvimento na Península Balcânica, contato com essa civilização, cultural e tecnologicamente muito avançada. Com os minóicos, os micênicos aprenderam arquitetura, navegação e o cultivo de oliveiras, elementos vitais da cultura helênica posterior. Após mais de mil anos de domínio, a cultura minoana teve um final rápido, cerca de 1470 A.C. Dois fortes terremotos e maremotos no Mar Egeu solaparam as cidades e os portos minóicos, e a civilização de Creta rapidamente desapareceu. É possível que as histórias sobre este povo tenham ganhado proporções míticas ao longo dos séculos, culminando com o conto de Platão.

 

Moedas da civilização micênica retratando um labirinto e um touro.

 

Muitos mitos antigos da Grécia narram sua localização na Creta minoana, mais de dez séculos antes de Platão. Dédalo foi supostamente o arquiteto do palácio de Knossos. Lá ainda se podem encontrar ruínas que se acredita terem sido o labirinto onde vivia o legendário Minotauro, o monstro (meio-homem, meio touro) morto por Teseu.

 

Os rastros de evidência conduzem à pequena ilha de Thera (fica a 160 km da Grécia ocidental, a 75 km ao norte de Creta), situada no Mar Egeu, mas hoje leva o nome de Santorini (originado na Idade Média, em homenagem a Santa Irene de Tessalônica). Muitos cientistas crêem que, se o mito é certo, este é um dos locais mais prováveis.

 

Há 4.000 anos a ilha era muito diferente do que vemos atualmente. Era significativamente maior.

Santorini também era um local minoano e as ruínas podem ser encontradas pela ilha. Havia uma montanha vulcânica no seu centro, provavelmente com 1.500 metros de altura. Novos estudos reforçam a hipótese de que a erupção ocorreu há cerca de 3.650 anos. Essa precisão só pôde ser obtida com a datação de resquícios de fuligem aprisionados no gelo da Groenlândia.

 

Este vulcão era geologicamente similar ao Krakatoa, porém 4 vezes maior e provavelmente tinha o dobro da violência. A fúria da sua explosão final é inferida de amostras geológicas do núcleo, de comparação com as detalhadas observações feitas no Krakatoa em 1883 e da obliteração simultânea de quase todos os estabelecimentos minoanos. Os registros de tempo geológico da explosão final do Santorini são muito precisos. É considerada uma das mais violentas entre as registradas pela humanidade. A erupção foi tão violenta que não só a ilha central sumiu como o antigo anel foi quebrado em três partes.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Krakatoa

A montanha cuspiu uma nuvem de poeira, cinzas e lava a cerca de 40 km acima e 200 km adiante. O estrondo da explosão deu a volta na Terra 10 ou 12 vezes. A essa altitude, a coluna de fumaça alcançou a estratosfera e seus vestígios se espalharam por todo o Hemisfério Norte. Ela foi milhares de vezes mais energética que a bomba que caiu sobre Hiroxima. A energia foi imensa. Houve muitas explosões que se sucederam. As cinzas vulcânicas encheram os céus, encobriram o Sol e desencadearam granizo e relâmpagos. Uma pesada camada de cinzas vulcânicas choveu sobre o Egeu, cobrindo as ilhas e as plantações. Terremotos abalaram a terra e estruturas de pedra caíram com o movimento. Quando a enorme câmara de magma do Santorini finalmente entrou em colapso para formar a cratera, enormes tsunamis se espalharam em todas as direções. Santorini explodiu. É bem provável que a erupção em Thera tenha originado um resfriamento global durante alguns anos.

 

Existem evidências arqueológicas de que a explosão do vulcão de Santorini estaria diretamente relacionado com os eventos do Êxodo bíblico [Vide documentário “O Êxodo Decifrado” do Discovery Channel].

 

A onda tsunami que se chocou com Creta deve ter  penetrado ilha adentro por aproximadamente meia milha, destruindo todas as cidades e povoados da costa. A grande frota minoana de navios afundou em poucos segundos. As vilas vizinhas de Creta foram inundadas e destruídas.Durante uma noite o poderoso Império minoano foi esmagado. A única estrutura maior que sobreviveu às ondas e aos terremotos foi o palácio de Knossos, suficientemente para escapar das enormes ondas. Porém, nos dias que se seguiram, as cinzas vulcânicas cobriram alguns locais e desfolharam a ilha.

 

Passando fome devido às cinzas, com a maior parte de sua civilização eliminada, os minoanos remanescentes foram conquistados pelos miceneos da Grécia e Knossos finalmente caiu.

 

Na época da erupção, Thera tinha um formato de anel mais acentuado, com uma ilha vulcânica em seu centro. Pode ser coincidência, mas esse formato peculiar é citado por Platão para descrever Atlântida.

 

Talvez Santorini fosse a “Atlântida” real. Alguns argumentaram contra esta idéia, observando que Platão havia especificado que a Atlântida havia afundado há 10.000 anos, mas o desastre minoano ocorrera apenas há 1.000 anos. Pode ser que erros de tradução ao longo dos séculos alteraram o que Platão realmente escreveu, ou pode ser que ele estivesse intencionalmente encobrindo os fatos históricos para atingir seus propósitos.

 

Galanopoulos sugeriu que houve um erro durante a tradução do egípcio para o grego de alguns dos números e que foi adicionado um zero extra. Isto significaria que 900 anos atrás teriam sido traduzidos como 9000 e a distância do Egito para a “Atlântida” teria sido mudada de 250 milhas para 2500. Se isto é verdade, Platão, sabendo da geografia do Mar Mediterrâneo, teria sido forçado a assumir que a localização da ilha fosse no Oceano Atlântico. Se esta hipótese for correta, Platão nunca percebeu que a terra de Atlântida já era familiar para ele. Alguns dizem, por exemplo, que a ilha não seria do tamanho da Ásia Menor e da Líbia, mas estaria “entre” esses pedaços de terra.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Ruínas do interior do templo de Knossos

Escavações arqueológicas mostram que Creta no tempo minoano tinha provavelmente uma das culturas mais sofisticadas dessa época. Muitos dos detalhes da história da Atlântida se encaixam com o que é atualmente conhecido sobre Creta. As mulheres tinham um status político relativamente alto, ambas as culturas (a minóica e a descrição de Atlântida por Platão) ambas apreciavam o esporte da luta com touros ritualística – onde um homem desarmado lutava com um touro. Creta, agora parte da Grécia era a capital do povo minoano, uma civilização avançada, com linguagem, exportação comercial, arquitetura complexa, rituais e jogos. A correspondência dos artefatos culturais minoanos com aspectos da lenda de Atlântida fazem com que se pense na identidade das duas. A lenda de Platão (egípcia)  também diz que a Atlântida era pacífica – isto é confirmado pela virtualmente completa ausência de armas nas ruínas minoanas e na sua arte – raro para povos daquela época.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Reconstituição do Templo de Knossos

Creta dominou o mar Egeu. Os gregos e egípcios podiam ter guardado memória desse poderio e tê-lo ampliado ao ponto de ser uma ilha gigantesca, e de a fazerem dominar toda a Europa e África.

Até o final do século XIX, o mundo só conhecia a civilização cretense por meio das lendas e histórias dos gregos. No entanto, quando Arthur Evans começou a revelar ao mundo aquela civilização, muitas questões surgiram. Uma delas, dizia respeito aos afrescos pintados no palácio de Knossos. Quem eram aquelas pessoas? A explicação foi encontrada no Egito, na tumba de um vizir de Tutmósis III (1479 a.C.–1425 a.C.), Rekhmire. Em sua tumba existiam desenhos de povos fazendo oferendas ao faraó e um deles era chamado de keftiu, pelos egípcios.

 

Os keftiu eram os cretenses. Essa ligação entre os cretenses e egípcios foi reforçada com a descoberta de objetos egípcios em Creta e vice-versa, permitindo a Evans estabelecer uma periodização para Creta durante a Idade do Bronze.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Arthur Evans

A lenda egípcia conta que havia elefantes em Keftiu-Atlântida; apesar de presumivelmente não haverem elefantes em Creta, os minoanos eram conhecidos como negociantes de marfim africano e parece que foram o principal acesso ao marfim para o Egito, vinte séculos antes de Cristo.

 

Reconstituição de Akrotiri

Sua destruição ocorreu 900 anos antes de Sólon, não 9.000 como aparecem nas obras de Platão. Há uma teoria que pode explicar essa discrepância. Platão escreveu que a história de Atlântida proviria dos Egípcios. Nessa época, cerca de 300 anos antes de Platão, os egípcios contavam o tempo em meses lunares, não só em anos solares, portanto, é possível que um erro na tradução possa ter afetado a narração. Os egípcios podem ter assinalado um fato que teria ocorrido 9.000 anos antes, ou 9.000 meses antes. Se fosse assim, a destruição de Atlântida teria ocorrido no mesmo período da destruição de Thera.

 

São muitos os paralelismos que existem entre a Atlântida mítica de Platão e a cultura minóica de Creta. Em ambas se lançavam redes a touros (caneca à esquerda); em ambas se adorava Posídon, deus do mar (à direita, moeda).

 

E há as ruínas da cidade minóica de Akrotiri… Somente a partir de 1967 é que foram iniciadas as escavações no soterrado povoamento de Akrotiri, no sul da ilha, que estão revelando ao mundo tesouros artísticos, extremamente bem preservados, como afrescos e utensílios da Idade do Bronze. Não foram encontrados nem restos humanos nem bens de valor pois tremores de grandes proporções antecederam a erupção e afugentaram a população de Santorini.

 

A Casa do Oeste em Akrotiri, uma das mais bem conservadas, é relativamente grande, tem planta retangular e irregular e dois andares. As paredes eram de cascalho entremeado com madeira e tijolos de barro cru; as janelas, grandes e com vista para a rua, eram emolduradas com pedra ou madeira; a porta, bem larga, dava para uma praça triangular. O andar de baixo era constituído por um vestíbulo, escadaria em ângulo para o andar superior e cômodos para armazenagem. Havia dois quartos no andar de cima, e um deles tinha ao lado uma latrina com encanamento; o outro tinham alguns afrescos datados do fim do século -XVI, como o do pescador e o da expedição marítima. Alguns assentamentos ou vilarejos foram soterrados sobre mais de 30 metros de cinzas vulcânicas.

 

Na imagem acima, isto é uma caldeira, em volta de um antigo vulcão, com sua caldeira submersa, aberta pela erupção.  – A ilha de Santorini moderna é agora a borda do vulcão – a cratera está coberta pelo mar Egeu. Diques de pedra pomes e cinzas vulcânicas marcam o seu centro, onde o vulcão permanece. Os novos habitantes de Santorini escavam as cinzas vulcânicas para fazer cimento – e ainda encontram ruínas antigas sob as pedras. As cinzas agora constituem o solo, oliveiras e árvores frutíferas cobrem a terra e a antiga Atlântida (Creta, Santorini e talvez outras ilhas do Mar Egeu) está quase que completamente enterrada. Os novos habitantes reconstruíram Creta.

 

O palácio de Knossos é a ruína mais bem preservada da civilização minóica, e o melhor lugar para ver como havia sido a ilha de Thera antes da erupção. As imagens das ruínas do palácio mostra uma civilização tão idílica quanto a retratada por Platão.

 

Os palácios tinham uma estrutura labiríntica. É daí, provavelmente, que surgiu a lenda do Minotauro, metade homem, metade touro, que, conta-se, vivia em um labirinto em Creta. Platão escreveu que a vida em Atlântida era muito sofisticada, e que havia água encanada quente (termais) e fria, outro indício de que se tratava de uma terra vulcânica. Em Knossos há tubulações hidráulicas de terracota.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

“A Odisséia de Cousteau" 

 

Em Busca da Atlântida”, 1978, Warner Jacques-Yves Cousteau (1910 – 1997), o famoso oceanógrafo, um dos inventores, juntamente com Émile Gagnan, do aqualung, o equipamento de mergulho autônomo que substituiu os pesados escafandros, e também participou como piloto de testes da criação de aparelhos de ultra-som para levantamentos geológicos do relevo submarino e de equipamentos fotocinematográficos para trabalhos em grandes profundidades. Em um de seus documentários, COUSTEAU: EM BUSCA DA ATLÂNTIDA, depois de pesquisas nas Bahamas, nos Açores e nas ilhas Coco, na Costa Rica, Cousteau “localizou” definitivamente a Atlântida no mar Egeu, ao largo da ilha de Creta, onde a civilização minóica da Idade do Bronze (cerca de 1500 a.C.) poderia ser contemporânea da cidade submersa.

 

Aliás, muitos historiadores comparavam espontaneamente os cretenses aos atlantes, que teriam herdado destes a legislação, o artesanato, a arte e o comércio.

 

O explorador Jacques Cousteau. Para Cousteau e muitos outros, a Atlântida seria uma parte de Santorini, outrora Stongylé, nascida nas encostas de um vulcão cuja formidável explosão, em 1657 a.C., teria provocado um gigantesco tsunami. Os mergulhos ao centro da erupção vulcânica grega evidenciam apenas sedimentos, lavas e pedras-pomes. Ao sul de Santorini, em compensação, os vestígios na superfície de uma extraordinária cidade minóica com ruas pavimentadas e entrepostos cheios de cerâmica favorecem uma aproximação com a Atlântida.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ATLÂNTIDA NA ANTÁRTIDA 

 

Os alemães e os escandinavos nórdicos falaram de um continente desaparecido no Oceano Atlântico Norte, chamado Thule com a civilização de Hyperborea nele localizada. Reportam que Thule se estreitou para o que atualmente é a capa de gelo do pólo norte, onde está enterrado sob milhas de gelo e por isso não podemos vê-lo.

 

No relato de Platão sobre Atlântida ele descreve a ilha como um grande continente com montanhas no meio do oceano. E o verdadeiro oceano seria o Oceano Mundial.

 

Foi bem mais tarde que começamos a dividir o oceano em diferentes partes, começando a chamá-lo de Atlântico, Pacífico, etc. Na verdade, o mundo possui um único oceano. Essa ilha não só foi destruída por um dilúvio, mas está coberta por neve e gelo.

 

Antartida

A única teoria promissora seria a da Antártida, posto que as ruínas pudessem estar preservadas. E os mitos ao redor do mundo são claros sobre o que acontece. O “Zen Vesta” da literatura védica descreve a ilha destruída por um dilúvio e coberta por neve e gelo. Então estamos procurando uma ilha coberta por gelo no meio do oceano.

 

E a Antártica seria uma ótima candidata.

 

A Antártida, descoberta em 1820, é o quarto maior continente do mundo, e grande parte de seu território permanece inexplorado.

 

Um casal canadense, Rand e Rose Flem-Ath, reuniu dados que apontam que a civilização pôde ter existido. Enquanto procurava temas para um roteiro, em 1976, Rand leu o livro de Charles Hapgood “Maps of the Ancíent Sea Kings” (Mapas dos antigos reis do mar). Durante a pesquisa, Rand e sua esposa mantiveram contatos com Hapgood. Publicaram o livro “When the Sky Fell” (Quando o céu caiu) e um artigo sobre o desenvolvimento da agricultura mundial em ”The Anthropologícal Journal of Canadá”. A pesquisa durou duas décadas e acabou levando-os a Londres. No Museu Britânico acharam dados que podiam dar luz à pesquisa. Comparando as modernas descobertas científicas com velhos manuscritos, mapas e mitos, encontraram informações que pareciam comprovar a teoria. Chegaram à conclusão de que desde o ano 10.000 a.C. os restos da Atlântida permaneciam enterrados sob o gelo da Antártida. Os Flem-Ath e outros pesquisadores acreditam que debaixo do gelo, nas profundezas, há provas da existência de uma civilização avançada que dominou o mundo.

 

O ponto de partida foi uma teoria geológica desenvolvida por Charles Hapgood e apoiada, nada mais nada menos; pelo físico Albert Einstein. Hapgood acreditava que, com o passar do tempo, o peso do gelo nos pólos arrastou a crosta terrestre pelo globo, como uma casca de laranja deslizando ao redor da fruta. Chamava este fenômeno de “deslocamentos da crosta terrestre”. “Acho seus argumentos muito impressionantes e parece que sua hipótese é correta”, escreveu Einstein a Hapgood, incentivando-o a continuar suas pesquisas. Em 1958, quando foi publicado o livro de Hapgood, “The Earth’s Shifting Crust”, Einstein escreveu o prólogo. Hoje em dia, este fenômeno se denomina “deriva continental das placas tectônicas”. Acredita-se que o deslocamento ocorre a uma velocidade de 16 km a cada milhão de anos. Hapgood, acreditava que a crosta terrestre podia deslocar-se súbita e rapidamente, provocando efeitos devastadores que seriam suficientes para causar o desaparecimento de continentes inteiros.

Supondo que a crosta terrestre se deslocou subitamente 3.200 km, há 10.000 anos, a terra habitada pode ter sido sugada para o interior do Círculo Polar Antártico.

 

Os Flem-Ath pensam que, se há 10.000 anos existia uma civilização tão evoluída, é possível que pudessem prever o desastre e fizessem planos de evacuação. Mesmo que não o tivessem feito, continua sendo possível que algumas pessoas sobrevivessem fugindo para terras mais altas, acima do nível do mar. A coincidência da destruição de Atlântida, segundo a interpretação feita por Platão, e a aparição da agricultura, os fez pensar que os cidadãos da Atlântida poderiam ter ensinado a outros grupos humanos a cultivar a terra.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Em 1513, o almirante turco Piri Reis mapeou partes do mundo que ninguém conhecia até então, baseando-se em antigas cartas marítimas. , onde aparece a Antártida sem gelo, denominada  de “terra da Rainha Maud” que hoje está sob um quilômetro de gelo. E sua verdadeira posição não foi determinada até 1949.

 

Cartógrafos analisaram a estranha projeção utilizada. Descobriram que se parece com a que um moderno submarino nuclear usa, medindo o mundo conforme ele se desloca a partir do centro. Neste caso, o centro é Syene, no Egito, lar dos antigos cartógrafos. O mapa parecer estar distorcido, mas mostra precisamente esta região do mundo. E tem mais.

 

O aspecto mais importante do mapa de Piri Reis é aquele que descreve a longitude com precisão. Algo que os europeus só conseguiram fazer no século XVIII. E este é um mapa do século XVI. No entanto, o mapa de Piri Reis, feito 250 anos antes já demonstrava conhecimentos de longitude. No mapa de Piri Reis é mencionado que ele é uma compilação de muitos outros, mas originais. Estas são cópias das cópias das cópias. Os pesquisadores acreditam que estes mapas são da época de Alexandre, o Grande, mas na verdade são muito mais antigos.

 

A Antártida não foi descoberta senão no ano de 1800. Só recentemente descobrimos que debaixo da capa de gelo havia um continente, mas esta informação já estava aqui, neste mapa. Temos que postular a existência de uma civilização com habilidades para a navegação e a confecção de mapas que só se reinventaram em nosso tempo.

 

“Isto significa que a costa tinha sido cartografada antes de ser coberta pela capa de gelo – informaram os especialistas da USAF -, e nesta região, o gelo tem mais de um quilômetro e meio de espessura. Não sabemos como foi feito este mapa, com os dados e o nível de conhecimento de 1513″. Departamentos da marinha e da força aérea dizem que fizeram comparações de picos salientes e montanhas. Eles são parecidos de forma assustadora.

 

Devemos enfatizar que não estamos falando do mapa de Piri Reis que é discutível. Estamos falando de dezenas de mapas. Por exemplo, o mapa de Finneaeus da Antártica é bastante preciso, mostrando rios que existem, mas não eram conhecidos no século XVI.

Nós só descobrimos a Antártica em 1800. Como os europeus a incluíram nos mapas?

 

Mapas do mundo desenhados muito antes de navegarmos os oceanos.

 

“Colombo explorou somente as áreas do Caribe. Ele não foi para a América do Sul, não viajou pelo sul em direção à Antártica, nem mesmo chegou perto. Mas estes mapas mostram precisamente essas áreas muito antes de Colombo ou outro explorador chegar nesses locais” – Rand Flem-Ath (Autor).

 

Em 1956, Hapgood estudou esse mapa. Perguntava-se como era possível que desenhasse a costa oriental da América do Sul se, todavia, ainda não havia sido inteiramente cartografada, e a Antártida – parte da qual aparece no mapa -, que só foi descoberta em 1820. Hapgood enviou o mapa de Piri Reis para especialistas da USAF. Ficaram igualmente surpresos. De onde Piri Reis obteve a informação para confeccionar o mapa? Seria ele, um descendente dos antigos habitantes da Atlântida?

 

Então Hapgood encontrou outro mapa misterioso, outro documento “impossível”: o mapa de Oronteus Finaeus, copiado em 1531. Nele figurava a Antártida em sua totalidade, com grande detalhamento, incluindo a localização precisa de montanhas, planícies e rios.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

As cartas originais nas quais se basearam, deviam ter sido feitas por pessoas que tinham alcançado um nível tecnológico que o homem só adquiriu plenamente ao decorrer do século XX.

 

Outro dado que, segundo os Flem-Ath, confirma a conexão entre a Atlântida e o Egito, é a disposição das pirâmides. Vários pesquisadores descobriram que sua disposição coincide com a localização de parte da constelação de Orion, em pleno ano de 10.450 a.C.! Esta mudança de localização das estrelas se deve à rotação não uniforme da Terra, por causa da ligeira inclinação de seu eixo, e do movimento cíclico de 2.600 anos das estrelas.

 

A disposição das pirâmides, segundo os pesquisadores, parece coincidir com a posição das estrelas de Orion exatamente como eram vistas antes do ano 10.450 a.C..

 

Tal precisão poderia ser uma prova de que um povo muito avançado habitava a Terra antes do que a história admite.

 

Um aumento de mais de 5 graus de temperatura subitamente modificou o clima, entre 3 e 10 anos, como mostra amostras de gelo da Groelândia, causando o fim da Era Glacial, em torno de 10.500 A.C., a mais de 12 mil anos. De repente os mares ocuparam o que havia sido solo seco. Nas capas congeladas da Sibéria e da Alaska se descobriram vários fósseis congelados de animais tropicais. Um enorme mamute foi encontrado quase intacto, em seu estômago foram encontradas vegetações tropicais ainda sem digerir, o que indica um congelamento muito rápido, um “método criogênico” instantâneo da natureza, muito mais rápido do que qualquer aparelho de resfriamento moderno.

 

Em sua pesquisa, os Flem-Ath, misturaram antigas cartas marítimas, teorias geológicas e mitos, e asseguram terem encontrado provas de que a Atlântida poderia ter existido no Pólo Sul.

 

Para confirmar ou rejeitar essa teoria é necessário saber se há evidências arqueológicas de o Egito tenha sido fundado por refugiados, migrantes. Em 1991, arqueólogos egípcios e norte-americanos, trabalhando em Abidos – Egito, descobriram 14 embarcações grandes pertencentes aos faraós da Primeira Dinastia, há 5 mil anos atrás, medindo cerca de 23 metros de comprimento e entre 2 e 3 m de largura. São, possivelmente os barcos mais antigos do mundo e, ao mesmo tempo, os de engenharia mais avançada. Devem sua preservação ao clima seco do Egito.

 

Mas se a Antártida abrigou uma civilização, ainda que mui remotamente, certamente alguma evidência deveria ser encontrada no pólo Sul. Uma imagem de satélite do continente revelou uma estrutura anômala situada 2 milha sob o gelo (3,7 km). Não há maiores informações públicas sobre essa descoberta, contudo já se sabe: “existe algo lá”.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ATLÂNTIDA NA ESPANHA

 

No sul da Península Ibérica, muito próxima das costas Da atual Andaluzia [marismas de Doñana], região destruída por uma inundação entre 800 a.C e 500 a.C. A afirmação é do cientista alemão Rainer Kuehe da Universidade de Wuppertal. De acordo com a BBC, ele diz ter feito a descoberta através de fotos de satélites, que mostram uma área da região de salinas Marisma de Hinojos, próxima a Cafiz, com duas estruturas retangulares e círculos concêntricos. “Platão escreveu sobre uma ilha cujo diâmetro equivaleria a 925 metros e que era envolvida por diversos círculos concêntricos, alguns dos quais seriam compostos por terra, outros por água. As imagens mostram anéis concêntricos idênticos aos descritos por Platão“, disse Rainer Kuehe.

 

Kuehne acredita que as estruturas retangulares podem ser os restos de um templo de prata em louvor a Poseidon, o deus dos mares, e um templo de ouro, que homenagearia a Poseidon e Cleito, a sua mulher mortal.

 

Platão acrescentou que Atlântida tinha uma vasta planície e era rica em cobre e outros minerais. Segundo Rainer Kuehne, a planície à qual se referia pode ser a que se estende do sul da Espanha até a cidade de Sevilha e o cobre e outros minerais dos quais ele fala também são encontrados em fartura nas minas de Sierra Morena.

 

 

 

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A ATLÂNTIDA NA AMÉRICA DO SUL (OU COLÔNIAS ATLANTES) 

 

Alguns estudiosos dos escritos de Platão acreditam que o continente de Atlântida seria na realidade a própria América, e seu povo culturalmente avançado e cobertos de riquezas seria ou o povo Chavín, da Cordilheira dos Andes, ou os olmecas da América Central, cujo uso de ouro e pedras preciosas é confirmado pelos registros arqueológicos. Terremotos, comuns nestas regiões, poderiam ter dado fim a estas culturas, ou pelo menos poderiam tê-las abalado de forma violenta por um período de tempo. Através de diversos estudos, alguns estudiosos chegaram à conclusão que Tihauanaco, localizada no altiplano boliviano, seria a antiga Atlântida.

 

Essa civilização teria existido de 17.000 a.C. a 12.000 a.C., em uma época que a região era navegável. Foram encontrados portos de embarcações em Tihauanaco, faltando escavar 97,5% do local.

 

Erickson, autor de “Atlântis in América”, sustenta que alguns atlantes sobreviveram à destruição, e encontraram abrigo nas colônias da América.

Documentos dos conquistadores espanhóis relatam índios brancos e negros assim com ameríndios de cabelos ruivos. Dos últimos, restaram as múmias peruanas.

 

A fortaleza inca de Sacsayhuamán (Peru), de idade indeterminável, por um povo que desconhecia a roda, a polia e a grua. Observe a pedra na primeira fotografia, onde se encontra uma pessoa recostada; o peso dela deve ser de, mais ou menos, 200 carros grandes, e revela a incrível habilidade das pessoas que a construíram. A capacidade deste povo lidar com coisas deste tamanho.

 

Bolívia, as misteriosas ruínas de Tihauanaco – A mesma capacidade de criação manual. Algumas pirâmides maias foram reconstruídas até 5 vezes, e as construções mais antigas demonstram serem mais perfeitas que as seguintes. No século 17 os conquistadores espanhóis chegaram a esta região dos Andes. Eles de dedicaram a destruir este monumento pagão. Quando os conquistadores espanhóis perguntaram aos incas se eles a haviam construído, eles responderam que não, que quando chegaram ela já existia. Em Gizé, Norte da África, Egito, também encontramos outro povo que não conhecia a roda, a polia ou a grua: os egípcios!

Segundo Erickson, há imagens de elefantes nos edifícios, e Platão fala de elefantes na Atlântida. Esses animais não existiam na América Central. Existem também esculturas que parecem ser homens com bigodes. Em todo território maia há imagens de homens com mandíbulas quadradas e com barba bem visível, às vezes acompanhadas de bigodes; os maias não tinham pêlo facial. Existem esculturas “budistas” e negróides, o que indica que chegaram estrangeiros pelo corredor navegável de Atlântida. Platão disse diversas vezes que a Atlântida era uma ilha continental que comunicava o oceano aos diversos continentes do mundo. Os maias mudaram o estilo arquitetônico através dos séculos. Os cientistas calculam que só se acharam 10% das ruínas de Yucatán.

 

Os templos estão escondidos por séculos de vegetação.

 

As pedras estão perfeitamente alinhadas. Não conseguimos introduzir uma carta de baralho em qualquer uma das junções. Uma agulha não entra. Os blocos não estão apegados com nenhum tipo de argamassa.

 

Os blocos da construção de Tihuanaco não estão ligados por cimento. Ao separá-los, encontramos metal, usado para fixar as pedras.

 

“O que é incrível neste lugar é que para locomover os objetos para suas construções, eles precisavam ter um aparelho portátil de fundição para manter o metal no estado líquido.” Dr. Neil Steede – Arqueólogo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A ATLÂNTIDA NOS ANDES 

 

Jim Allen, cartógrafo e interprete da Inteligência da Força Aérea da Inglaterra, autor de “Atlântida, a solução dos Andes”, combinando imagens de satélite com sistemas métricos, lançou uma teoria inédita sobre a localização da Atlântida. Buscando um lugar que tivesse uma superfície plana o suficiente e água em abundância, Jim identificou o altiplano da Bolívia, entre os lagos Titicaca e Poopó como o lugar onde seria mais provável a Atlântida ter existido. Jim Allen um pesquisador sobre os Andes apegou-se muito aos detalhes dos escritos de Platão (já que ele já foi um cartógrafo). Há vinte anos ele sustenta tese da Atlântida boliviana, tudo porque com uma foto de satélite ele achou uma fenda que corresponde às medidas de Platão, essa fenda tão precisa pode passar despercebida como uma fenda natural, mas é muito provável que tenha sido feita pelo homem. No seu ponto mais largo o canal tem quase 2 km de lado a lado. Essa foi a primeira pista que o levaria a crer que tinha achado o lendário império descrito por Platão. Platão disse que a Atlântida era um continente, no centro do qual, perto do mar, na metade do lado maior, existia uma planície retangular elevada acima do nível do mar (o altiplano boliviano – o planalto retangular mais alto do mundo). Para Allen, a América do Sul inteira era a Atlântida, e a região da Bolívia era o reino principal.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A meio caminho do lado mais longo, perto do mar, existia uma grande planície retangular acima do nível do mar.

 

Era rodeada por montanhas, bem acima do nível do oceano. Tinha vulcões e era propensa a terremotos e enchentes. A montanha continha ouro, prata, cobre, estanho e uma liga natural de cobre e ouro chamada “orichalcum” (liga mineral, que não existe em nenhum outro lugar do mundo, só nos Andes, composta de cobre, ouro e estanho).

 

 

Objetos feitos com Orichalcum, encontrados na região da Bolívia.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Mas os argumentos de Allen são favorecidos por outra teoria: Nos outros países de língua não latina Atlântida se torna Atlantis (Platão a chama assim). Quando traduzida ela se torna Atl do Asteca significa “água” e a palavra Inca “Antis” significa cobre. Allen então deixa uma pergunta: “Como foi possível Platão citar 2 palavras sul americanas?” Platão disse que a terra de Atlântida era fértil, no continente inteiro existe muita variedade de comida; uma alta porcentagem de comidas no mundo vêm da América do Sul: milho, tomate, cacau, batatas, etc.

 

Quando chegaram ao México, os espanhóis foram informados que os astecas tinham vindo de uma terra no mar, chamada Aztlán. Os espanhóis se convenceram então de que os astecas eram descendentes de habitantes da Atlântida. O próprio nome asteca significa “povo de Az”, ou Aztlán (os astecas costumavam denominar-se Tenocha ou Nahua).

 

Mas existem cidades que foram descobertas ao longo dos séculos que podem ser provas da existência da Atlântida.

 

Um exemplo disso seria as ruínas de uma cidade de um antigo império existente no Bolívia, Tiahuanaco. Esse antigo império era muito próspero, com uma sociedade muito desenvolvida. Encontra-se perto a alguns quilômetros das ruínas da cidade um grande canal que seria usado para navegação, para que navios pudessem ir a vários pontos do Império de Tiahuanaco. Segundo especialistas esse canal é semelhante ao descrito por Platão em seu livro sobre a Atlântida.

 

Há 10.000 anos existiam elefantes nas Américas, e Platão menciona elefantes na Atlântida.

 

Tihuanaco, na Bolívia, seria a cidade mais antiga do planeta? Existiram 10 reinos da Atlântida espalhados pelo mundo? Tihuanaco poderia ter sido um dos 10 reinos da Atlântida?

 

CRÍTICAS À TEORIA 

O altiplano tem sido um ambiente agreste nos últimos 10 ou 15 milhões de anos e não há indícios de uma civilização próspera nesse local.

Se a Atlântida estava localizada no topo do altiplano, como ela se tornou uma civilização navegadora, capaz de seguir pelo Mediterrâneo e fazer guerra com os atenienses ? Cruzando o oceano em barcos de junto? (o único tipo de barco utilizado pelo antigo povo da região).

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Na Idade do Bronze no Mediterrâneo, a civilização etrusca não resistiu aos romanos, mesmo sendo detentora de carros e armas de bronze, desaparecendo. Esta cultura, habitante da Ligúria e cujo alfabeto ainda não foi decifrado, foi identificada por Platão como sendo uma colônia da Atlântida. Se realmente o foi, talvez nunca venhamos a saber.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

CONCLUSÃO

 

Uma civilização eliminada e esquecida, muito antes dos primeiros registros históricos? É claro que ainda não existem provas conclusivas de que essa civilização perdida tenha sido tecnicamente avançada em algo mais além de astronomia, navegação e cartografia ou que as pessoas detinham segredos esotéricos que foram confiados às culturas emergentes do Egito e da Suméria.

 

Mas é seguramente o bastante para estimularem uma reavaliação de que nossa visão consagrada da história.

 

A Atlântida abarcava muitas zonas, eis o problema. Era um império marítimo insular. Costa da Índia, zonas do Sul da América, Bahamas, Mediterrâneo e Espanha.

 

 

LITERATURA RECOMENDADA

  • As Digitais dos Deuses – Graham Hancock

  • As Marcas dos Deuses – A Busca do Princípio e do Fim - Graham Hancock

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